Sem ter Estações .

Ao beijar-te meus sonhos foram se acalmando ;

Na sutileza de tuas mãos macias como favo de mel ,

pelos teus lábios na posição do corpo caído aos

meus abraços , fui entregando toda minha vivência .

Rente a lua da noite que acometem seus pecados ...

Confessando aos travesseiros de plumas com aromas ?

Dos corpos desnudos , em primazia de todo silêncio das

águas que cobrem nossas almas , ao se expirar a noite .

Diante o expandirem dos lábios sufocados , do calor em

suas ardências de se verem , protelando seus tempos .

Amor , amanheço diante um alvorecer , por amá-la tanto !

Sussurrando as vidas , no indagar-me de como estaremos ?

Ao ficar na envolvências de nossas almas gêmeas falantes !

Assim ao poder dos teus encantos , acordei sem ter estações .

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 19/03/2015
Código do texto: T5175097
Classificação de conteúdo: seguro