Sem ter Estações .
Ao beijar-te meus sonhos foram se acalmando ;
Na sutileza de tuas mãos macias como favo de mel ,
pelos teus lábios na posição do corpo caído aos
meus abraços , fui entregando toda minha vivência .
Rente a lua da noite que acometem seus pecados ...
Confessando aos travesseiros de plumas com aromas ?
Dos corpos desnudos , em primazia de todo silêncio das
águas que cobrem nossas almas , ao se expirar a noite .
Diante o expandirem dos lábios sufocados , do calor em
suas ardências de se verem , protelando seus tempos .
Amor , amanheço diante um alvorecer , por amá-la tanto !
Sussurrando as vidas , no indagar-me de como estaremos ?
Ao ficar na envolvências de nossas almas gêmeas falantes !
Assim ao poder dos teus encantos , acordei sem ter estações .