Vou Vivendo .

Vou vivendo entre as sombras como o calor dos teus carinhos ,

Persistente na ardência advindo as cores das águas rente os

feitiços dos beijos no cinzento chão de almas confessas ...

Sobre a lua que não se vê na noite branca das horas ímpar !

Ofegante aroma do diamante , aos toques das mãos que tens ?

Do intrigarem os beijos rente ao corpo , no êxtase momento ...

Que declamam as palavras que se sopram os lábios sem fins .

Fidalgo nos lençóis em promitente delírios por se extravasar .

Por tantas curvas que acomodam os lábios em sabor do cristal ,

Na maciez da pluma entre as noites que se sentem em dias aos

seus anos de primavera feita , aos encantos das flores de frases ,

Dizente nas correntezas das celhas que declamam os silêncios !

Entregando-me vou vivendo amando teu corpo desnudo ao meu ;

Delírios das certezas que acometem seus dias em defesas por

suas belas asas que decantam as solidões ao gosto do pranto dos

rios doces , ao deixar suas vidas persistentes das indefesas linhas .

Protegido como a noite dilatando as veias entre as estações reais ,

Que protegem suas angústias em segredos , ao vento que se deixa

Ao lunar tempo , como o tempo de tantas ausências pressentidas !

Esvaziando as almas deixando todo o espírito se unir ao vento réu .

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 19/03/2015
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