Ao Deitarmos .
Dizente do teu corpo nu , tens minh'alma ...
Escuto as horas sinceras que transbordam
as certezas de corinto ao distante atordoar
concedendo as almas , o amor que sentem .
Procurando ao viver , entre os céus e as areias ,
controlando suas noites ao meu peito amado ...
Amor atroz , que perpetua minhas incertezas
ao declamarem meus versos em tua bela voz .
Entregando este amor , confessado em ardor
da dor de vim te deixar aos meus braços nos
dizeres dos lábios colhidos nas manhãs de sóis .
Entoado ao meu corpo , teus aromas se desfazem
como as areias juvenis dos desertos ardentes ...
Ao deitarmos na primavera e acordamos no verão .