Ao Deitarmos .

Dizente do teu corpo nu , tens minh'alma ...

Escuto as horas sinceras que transbordam

as certezas de corinto ao distante atordoar

concedendo as almas , o amor que sentem .

Procurando ao viver , entre os céus e as areias ,

controlando suas noites ao meu peito amado ...

Amor atroz , que perpetua minhas incertezas

ao declamarem meus versos em tua bela voz .

Entregando este amor , confessado em ardor

da dor de vim te deixar aos meus braços nos

dizeres dos lábios colhidos nas manhãs de sóis .

Entoado ao meu corpo , teus aromas se desfazem

como as areias juvenis dos desertos ardentes ...

Ao deitarmos na primavera e acordamos no verão .

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 19/03/2015
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