Libélula .

Caminhante solitário , deixando para depois a respirar ,

Meus prantos descem a respirarem e dizer à minh'alma ?

Porquê ? Tem horas que vou deixando minha estrela ,

Passar , com certeza não sei amar de verdade , será ?

Dias e Noites me pergunto se preciso viver procurando ?

Implorar como as indefesas libélulas em seu voo solo ...

Saudade adentrando , em promessas do que não entendo !

Sempre olhando , procurando tua face por me enfeitiçar ...

Não tenho tempo de amar por uma vida definida , voo e voo ?

Soprando minhas ausências ao teu lado ao longo do tempo que

Foi criado , apenas para nos dizer o que vale , a saudade n'alma .

Abro meu coração , estou sempre castigado em estar a implorar .

Como posso aguentar o viver se não vivo nada sem teu dizer fiel ?

Escondo-me , como as estrelas nos dias que tenho o luar sentido ,

É como um chão frio , que deito-me em calor atroz , não posso ...

Estar confidente , de tantas ausências que sinto de ti nas noites .

Quando procuro-me em tantas questões , desaparecem minhas

alegrias , meus olhos prometem aquilo que quero , meu coração ?

Alarda-me como posso estar sempre nada abraçar , sem beijar !

Abandone dor cruel , mas conceda a libélula ter o seu pouso livre .

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 19/03/2015
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