Libélula .
Caminhante solitário , deixando para depois a respirar ,
Meus prantos descem a respirarem e dizer à minh'alma ?
Porquê ? Tem horas que vou deixando minha estrela ,
Passar , com certeza não sei amar de verdade , será ?
Dias e Noites me pergunto se preciso viver procurando ?
Implorar como as indefesas libélulas em seu voo solo ...
Saudade adentrando , em promessas do que não entendo !
Sempre olhando , procurando tua face por me enfeitiçar ...
Não tenho tempo de amar por uma vida definida , voo e voo ?
Soprando minhas ausências ao teu lado ao longo do tempo que
Foi criado , apenas para nos dizer o que vale , a saudade n'alma .
Abro meu coração , estou sempre castigado em estar a implorar .
Como posso aguentar o viver se não vivo nada sem teu dizer fiel ?
Escondo-me , como as estrelas nos dias que tenho o luar sentido ,
É como um chão frio , que deito-me em calor atroz , não posso ...
Estar confidente , de tantas ausências que sinto de ti nas noites .
Quando procuro-me em tantas questões , desaparecem minhas
alegrias , meus olhos prometem aquilo que quero , meu coração ?
Alarda-me como posso estar sempre nada abraçar , sem beijar !
Abandone dor cruel , mas conceda a libélula ter o seu pouso livre .