Paz da Lua e Prazer do Sol.
Quando te olho, sinto
Paz da Lua e Prazer do Sol!
Queimando, entre minha face,
em lágrimas de solidões.
Onde
eu pressinto, teus desejos
há um momento...
Em dois lagos como ondas
que advéns os delírios de chamas
de fogo ardente.
Estando as águas persistentes
em degelo brando na prata fundida,
rente a veia de exclamação...
Teus segredos adormecidos
na febril noite de ondas simpáticas!
Tendo os lírios aos calores,
de viverem no solo frio dos prazeres,
na vontade de dois corpos
se atracando em um!
Sempre nas grandes verdades,
sem as regras criadas.
Onde permanecem verdadeiras aos fins
ao mundo de suas insistências,
Réu na Declamada!
Sensações que adentram
as veias entre os aromas.
Diante o que me fazes sentir,
deixando esquecimentos presentes
em minh'alma, que pranteia ao teu corpo nu,
rente os promitentes, versos que tu dizes;
-Sem fins e afins!
Estando há ficar pensando sem saber,
que o tempo já se foi.