Paz da Lua e Prazer do Sol.

Quando te olho, sinto

Paz da Lua e Prazer do Sol!

Queimando, entre minha face,

em lágrimas de solidões.

Onde

eu pressinto, teus desejos

há um momento...

Em dois lagos como ondas

que advéns os delírios de chamas

de fogo ardente.

Estando as águas persistentes

em degelo brando na prata fundida,

rente a veia de exclamação...

Teus segredos adormecidos

na febril noite de ondas simpáticas!

Tendo os lírios aos calores,

de viverem no solo frio dos prazeres,

na vontade de dois corpos

se atracando em um!

Sempre nas grandes verdades,

sem as regras criadas.

Onde permanecem verdadeiras aos fins

ao mundo de suas insistências,

Réu na Declamada!

Sensações que adentram

as veias entre os aromas.

Diante o que me fazes sentir,

deixando esquecimentos presentes

em minh'alma, que pranteia ao teu corpo nu,

rente os promitentes, versos que tu dizes;

-Sem fins e afins!

Estando há ficar pensando sem saber,

que o tempo já se foi.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 19/03/2015
Reeditado em 15/11/2017
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