Cultivo

Quando eu pensava ser infértil

O solo de minha vida,

Tu brotaste, corajosa, entre os espinhos.

Como erva benfazeja,

Fechastes todas as feridas abertas

E apagastes todas as feias cicatrizes.

Tua presença, bela flor,

Mostrou-me espantosamente,

Que no meu ser ainda há amor.

Que o sol brilhe a cada dia

Apenas para que eu possa apreciar-te

E vê-la crescendo dentro de mim.

Desejo que dê frutos

E que neste solo, outrora abandonado,

A vida e o amor venham a pulular.

FernandoNogueira
Enviado por FernandoNogueira em 17/03/2015
Código do texto: T5173620
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