Rios Pardos .
Ditoso , na esquivança das mudanças que se estais ;
Algumas das fagulhas do ouro recôndito polivalente !
Isenção d'alma de estar absente da gula esvaziada ;
Pejo na piedade que reténs pintada em meus olhares ?
Vejo-te o mágoa minha , minha amiga de tua inimiga sim "
Rouba-me a luz da noite , em decisões de corvos teus ?
O alma enamorada , vens nas correntezas fantasiosas ...
Frente a tu , cascatas de rios pardos de minhas ausências .
Impróprio é meu ser , ditosa esquivança donde me facúndia ?
Provai-me , desta neve molhada que prantei em prantos teus !
Oh vento , que pestana esta celha , delirando tantas presenças .
Ingrato o rio de flores de folhas secas , redonda meus versos ;
Heráldica de tua linha , desta alma enamorada do andejo culto ~
Escutai-me oh vida , de minha gula esvaziada do sobejo arquejar .