Rios Pardos .

Ditoso , na esquivança das mudanças que se estais ;

Algumas das fagulhas do ouro recôndito polivalente !

Isenção d'alma de estar absente da gula esvaziada ;

Pejo na piedade que reténs pintada em meus olhares ?

Vejo-te o mágoa minha , minha amiga de tua inimiga sim "

Rouba-me a luz da noite , em decisões de corvos teus ?

O alma enamorada , vens nas correntezas fantasiosas ...

Frente a tu , cascatas de rios pardos de minhas ausências .

Impróprio é meu ser , ditosa esquivança donde me facúndia ?

Provai-me , desta neve molhada que prantei em prantos teus !

Oh vento , que pestana esta celha , delirando tantas presenças .

Ingrato o rio de flores de folhas secas , redonda meus versos ;

Heráldica de tua linha , desta alma enamorada do andejo culto ~

Escutai-me oh vida , de minha gula esvaziada do sobejo arquejar .

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 13/03/2015
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