DELICADEZA
Se quero me curar de mim,
Terei de beber de ti,
Pois que tu és bálsamo
que me alivia as tormentas
Provocadas a cada instante.
E se me faltas, padeço
A dor, a agonia, a impaciência
De me tornar minudência.
E quando me vens, ah,
Quando me vens trigueira,
Cura-me, salva-me, ama-me!