O seu tempo, a mim não pertence
O seu tempo, a mim não pertence
não cabe choro nem pedido de sonhos
carrega dentro da cabeça fantasias de sobra
um tesouro passado, momentos agradáveis
difíceis de serem abandonados, de sair da memória
amores vividos, ainda presos... não esquece... sonha.
O amor vexado
não se salienta
não toca, não queima
não anima, não excita o coração.
Tem uma sorte preciosa
longa, á luz do coração...
Complicado, assumir sonhos
estranhos, incertos na cabeça.
Num amor confuso
o clima desaquece
não vinga, não prospera.
Eu sou apenas, um pedaço
não tenho poder para mudar nada.
O seu tempo, a mim não pertence
não cabe choro nem pedido de sonhos...
Sou apenas, um pedaço distante
inofensivo, não alcanço a sua vida.