Que dobrem os sinos nas Catedrais!
Que dobrem os sinos nas Catedrais!
Dispersou como vento todo encanto!
Partiu Para nunca mais voltar;
Evaporou os resquícios de pranto,
Não há nenhuma memória no olhar.
Não há mais nenhum vestígio no coração,
O rosto,a silhueta,a voz...tudo sem memória;
Não restou cinzas, da ardente paixão!
Não deixastes nenhuma marca na história.
Passou como passa tudo nesta vida...
Ficastes no final com tuas próprias falácias,
Perdestes talvez o que nunca teve querida;
Um amor que te completava em audácias.
Um amor que pulsava só porque existias!
Uma alma que acreditava piamente...
Um carinho desmedido no ardor que fremia,
Um sonho tão lindo que morreu de repente.
Jamais saberás toda extensão daquele dor!
Jamais verás em outro tanta exuberância,
Jamais terás a completude daquele amor!
Jamais...pois tua imagem me fugiu da lembrança.