Folhas Virgens

N’uma folha quarto crescente

Lágrimas, arpejos, desejos,

Inconscientes, confissões unas,

Um retrato voltado à noite, apelos.

Onde navegam cines, flamingos,

Estros inventam-se, ouve-se luz!

Sal, lamentos, edos, Eros...

Pífaros, luar decrescente incomum

Cio folhas virgens, alvas,

Ah, gostaria de ti aqui.

Oh, vermelho cor de sangue, tanja-se,

Entrelinhas, se culpa as taças,

Mea culpa, mea culpa, mea culpa!

Bendito este tal de amor

Que se ama, que se conjuga amar!

Beijo!

26/02/2015

Porto Alegre - RS