Amor

De repente vieste, tomaste-me em teus braços

E me fizeste feliz; eu precisava de ti, meu amor

Naquele instante, para absolver a dedicação

Que eu te oferecia! De repente me abraçaste

E a alegria meu coração simplesmente tomou.

Vieste de repente... era aquele o momento

Para arrancar-me o pensamento de te ver

Em outros braços. Na rotina da vida, na vivência

Aparente eu não queria viver, eu queria apenas

Te amar e em ti me perder.

De repente vieste... o dia não havia chegado ao fim

Acabaste com a minha aflição aplacando a chama

Que incendiava meu coração! Apenas teus olhos apreciavam

O fogo que em mim ardia e em minha alma prevalecia

A doce ternura que aos poucos me consumia.

De repente vieste...provaste da culpa fascinante e inocente

Que existia entre nós dois. Na devassidão do querer

Eu percebia o amor que me fazia sofrer. Depois, na lassidão,

Que a ti me entreguei viramos fogo e paixão.

Viste de repente... antes que o adeus aparecesse e me tornasse

Um amargurado, entranhasse eloqüente entre a gente

E, distanciasse da caricia, antes que a penúria irreverente

Invadisse a alma da gente, outra vez só te amar eu queria.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 06/06/2007
Reeditado em 06/06/2007
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