Jazas .
Como as chuvas de pratas vieram ao meu encontro ?
Coloquei a suspirar o fel da vida em teu mel do amor ,
rente aos chãos que me cobres com teu corpo desnudo !
Com o empolgarem d'almas , em sacrifícios dos hidrargírios .
Entre as veias que se espelham e deixam os exclamarem
ouvirem o dizerem de quantos anos precisam para estarem ?
Tendo teu ser , ao meu elo adormecido na noite que deita-se ;
Declamo teu nome , na sombra da lua que se põe aos dias ...
Fascinam os céus , em cores réus , do rubro ardente sabores ?
Em paixões ferventes do cobre venenoso que correm pelos ares !
Estando a perfurarem nossos corpos em delírios líquidos em crus .
Chamas das vidas , presenças dos lençóis de linhos trazidos das
noites de ventos , em furacões que teimam ao retirarem nossos
desejos , ao verem os desesperos de estarem unidos em jazas !