Suave de Amar-te .

Distante calar de minha aurora , protegida de ti ,

Venero teus passos no mar de minhas solidões ,

Que tendes tu'alma tão favorecida do meus dias ,

Com os desceres da espada que em mim , sangra !

Provai de ti , todos sentimentos que de mim dispõe ;

Cercando-me do expirar destas impaciências gentis ;

Cobre-me o bela amada minha , juvenesce este peito ?

Que por ti chora na rosa caída do mar feroz da flora ...

Sofrimentos em mim anseia teus encantos , de devaneios !

Rocha de ilusões ao deserto intrigante diante a inconstância ;

Entrego-me a ti , minha dor , em teus olhares de desprezos ...

Confesso-te , do haver o desgosto solúvel desta minha cruel

Inocência ferida dos teus lábios , diante a esperança do meu

Corpo febril devasso no desgosto suave de amar-te aos céus .

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 02/03/2015
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