Diagrama .
Entre as paredes suspiro tua dor , deixando meu espírito ;
Ao dizer ao mundo faça de mim , não o que sou , mais o
que eu te domino , a vida é viver e sorrir e deixar o frio da
noite nos encobrir , sempre estive onde você não procura ?
Quando sonha em existir por meu corpo e tu'alma aos gritos ?
Pelas noites extensas dos invernos puros que estão minhas
mãos nuas por acariciar-te pela aura chamejante de outrem !
Quando apercebo nela nosso espelho quebrado nas divisões .
Onde caminha minha sombra coberta o véu da noite ao pedido !
Quando por ele brinda o retrato com sorrisos em carinhos a sós .
Silêncio em teu encontro , desta dor do ébrio florido caminhante ;
Assim como a vida nos desdenham as tâmaras entre os oásis ao
intervalos das dimensões belas e fugazes , com o sentir da chuva ;
Deixando o diagrama no ventre extasiado de seduções de aromas .