Espinhos das Aflições .
Da rebeldia me declamo nascente pelo teu amor ,
Não descanso da vida sem ter teu braços quentes ,
Onde está minha liberdade de viver em prantos ,
Alcançando a solidão desta ausência aconchegada .
Perco-me na absolvição do teu corpo invadindo-me ,
Das chuvas que caem em saudades encontrando pela
Sedenta e serena quimera ao me alucinar as noites ,
Dos universos dogmáticos de frios das estrelas solitárias .
Residente e pacífico lar perguntando por ti sem mim ,
Na alvorada fria e cansada dos horizontes das vozes ,
Entre as belas estações de ventos por suas tâmaras ,
Entre meus lábios e su'alma que me chama em fins .
Das friezas destes lamentos salientado em vãos e chãos ,
Reina teu coração acoplado ao meu em sereno permanente ,
Atribuição de tuas ações porosa na gota dos meus encantos ,
Da sombra da lua que causam nossos eclipses urtigantes .
Acolhido e deitado sobre teu corpo desnudo de silêncio ,
Segregado nas areias dos oásis de minhas miragens ,
Aos ventos que me cegam na semente que brota a vida ,
Alcançando o molar da bela flor em espinhos das aflições .