Espinhos das Aflições .

Da rebeldia me declamo nascente pelo teu amor ,

Não descanso da vida sem ter teu braços quentes ,

Onde está minha liberdade de viver em prantos ,

Alcançando a solidão desta ausência aconchegada .

Perco-me na absolvição do teu corpo invadindo-me ,

Das chuvas que caem em saudades encontrando pela

Sedenta e serena quimera ao me alucinar as noites ,

Dos universos dogmáticos de frios das estrelas solitárias .

Residente e pacífico lar perguntando por ti sem mim ,

Na alvorada fria e cansada dos horizontes das vozes ,

Entre as belas estações de ventos por suas tâmaras ,

Entre meus lábios e su'alma que me chama em fins .

Das friezas destes lamentos salientado em vãos e chãos ,

Reina teu coração acoplado ao meu em sereno permanente ,

Atribuição de tuas ações porosa na gota dos meus encantos ,

Da sombra da lua que causam nossos eclipses urtigantes .

Acolhido e deitado sobre teu corpo desnudo de silêncio ,

Segregado nas areias dos oásis de minhas miragens ,

Aos ventos que me cegam na semente que brota a vida ,

Alcançando o molar da bela flor em espinhos das aflições .

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 02/03/2015
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