Tons

Cinzas!  Cinzas que nem pra cinza servem
Algo que fora queimado, imaginado e idealizado
Por Deus, cinzas tons pro olhos meus
Na madrugada que antecede o dia seguinte.

Ali a vida já aconteceu e de amor viveu
Maravilhas, sonho agora transformado
Em cinzas que aos poucos o vento leva.

Cristais partidos em lembranças mil
Que nas andanças talvez tenham se perdidos
Na emoção do amor que no ar volita.

O rio secou, mas cinzas se pode ver
No sonho meu, nas palavras jogadas ao vento
Que na verdade pra nada sevem...
Diga espelho meu o que faço no dia que se inicia?
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 26/02/2015
Reeditado em 29/04/2015
Código do texto: T5150505
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