Frio Âmago .
Por quê viestes ao meu encontro , desencontrando-me ?
Como na laranjeira , aos olhos dos pássaros canoros das
guelras rosadas das faunas dos seus tormentos azuis ...
Como asas dos ninhos soltos , derrubando as perguntas !
No arco que estanca o girassol de suas exclamações em
tempos que ofuscam nossos desejos aliados por diversas
ilusões que se ausentam em suas permanências febris ao
peito sobre as noites inversas dos palmos contados em um .
Não se importam do exclamar sendo seus belos versos de
amor e paixão , ao alucinar belos adragos em pinhos negros ?
Diante do declamarem em presenças , sem exaltar da beleza .
Instante delírio do frio âmago em conversa do cântico puro siso !
Por entristecer as palavras de caminhos isolados de seus arcos
de horizontes , onde ficam a viver por um dia , sem ter suas horas .