Deixe os Espaços .

Eu fico como as águas por teus olhos , descendo ?

Falando em lógica quero ir , passando bem devagar !

Deixando as marcas que queimam como fogo que

ostentam tantos segredos que ficam ao coração só .

Deixo ir , devagarinho separando minhas angústias

paro nas curvas do teu corpo em volta dos desejos ?

Declinando meus delírios em prazeres absolutos aos

enigmas , vou deixando meu tempo com teus calores .

Estou em apelos dos meus prantos , deixe-me partir ?

Olha-me descer a tua face , estanque este amor febril .

Voltando a procurar-te , bem abaixo dos lençóis floridos .

Deixe os espaços , passe as cachoeiras diante minh'alma ?

Acordando teu amor , quero te ver dançante em névoas na

acetometria do meu sossego ao voar por ti , evaporando ...

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 25/02/2015
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