Sentinela

Na vastidão do tempo há um espectro imaginado
Sem nada para se repousar além do vento
Que sobrevive no pensamento enluarado
Daqueles que o amarão para sempre.

E fixa-se em painel na branca serração
No coração que virou pedreira
Na grande subida, onde a contramão
Do destino nada cria tudo se transforma.

Não teme relâmpago nem trovoada
Inatingível pala condição inumana
Que tenta mudar o mundo alienado
A grande guerra aonde não há vencido nem vencedor.

E lá ele está observando todos aqui na terra
E dizendo: - parem de ordenar esses ataques
Que vidas encerram sem a mínima chance de defesa!
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 25/02/2015
Reeditado em 18/03/2015
Código do texto: T5149368
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