Alma aflita!
 
Enquanto o silêncio perdura lá fora,
Minha alma desprende do meu corpo,
Perambula pelas veredas desertas...
Busca em algum lugar o teu rosto...
 
Nada encontra no vazio escuro da noite...
Ouve o gotejar das nascentes esquecidas
O escorrer de suas águas semi adormecidas,
Incerta, sem destino certo para desaguar!
 
Une ao meu corpo e a minha alma aflita...
Seguimos correndo pelas pedras escurecidas
Fomos ao encontro do rio que alimenta a vida,
Mesclando o meu pensamento a solidão sentida!
 
Vem à brisa do vento, traz as gotas do orvalho,
Molha o meu rosto, se junta com as lágrimas
Que teimosamente brota dos meus olhos...

A incerteza apodera-se, lá adiante o incerto, 
A esperança apagada... O coração saltitante
A saudade implacável... Você tão ausente!
Minha alma aflita chama o teu nome...
Requer a tua presença, mas onde se esconde?
Vem depressa... Vem juntar a mim!
Vem regar a minha fonte...

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dilcetoledo
Enviado por dilcetoledo em 23/02/2015
Código do texto: T5147478
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