DOCE FEITIÇO
Agora então eu digo que vou
Porque de nós dois nada sobrou
A não ser velhas fotografias
Todas antigas e amassadas
Do tempo de nossas jornadas
Pelo mundo das fantasias
De nós dois nada mais existe
Só que a saudade persiste
Num velho coração enfartado
O travesseiro em que você dormia
Tem os meus sussurros de agonia
E ele vive sempre molhado
Das lagrimas que eu derramo
Ainda em sonhos te chamo
Pronunciando teu nome, “Ester”
Não queiras decretar o meu fim
Chorando imploro, voltas pra mim
Meu doce feitiço é você mulher!
Escrito as 12:44 hrs., de 23/02/2015 por