MONTANHAS
Agora,nessa fria madrugada,
que a noite não e estrelada,
não tenho a presença da lua...
A dor que quase comigo acaba,
a saudade que em mim desaba,
me faz ver nas nuvens,a foto sua.
Por entre montanhas verdejantes,
chego a ver,por alguns instantes,
a imagem,que minha alma cultua.
Lentamente,pela calçada caminhando,
quase não estou acreditando,
que a saudade, e o amor continua.
Por morar comigo a infelicidade,
sou um morto vivo na sociedade,
sosinho,e caminhando pela rua.
Mesmo sem casa e sem endereço,
por mais que sofra,não esqueço,
essa barreira,não á quem destrua.
Lembrar,que não posso ve-la mais
e que brigamos,por motivos banais,
de alegria,minha alma jejua.
Apesasr da tristeza e amargura,
tenho por ela,imensa ternura
que vive comigo e nunca recua.