MONTANHAS

Agora,nessa fria madrugada,

que a noite não e estrelada,

não tenho a presença da lua...

A dor que quase comigo acaba,

a saudade que em mim desaba,

me faz ver nas nuvens,a foto sua.

Por entre montanhas verdejantes,

chego a ver,por alguns instantes,

a imagem,que minha alma cultua.

Lentamente,pela calçada caminhando,

quase não estou acreditando,

que a saudade, e o amor continua.

Por morar comigo a infelicidade,

sou um morto vivo na sociedade,

sosinho,e caminhando pela rua.

Mesmo sem casa e sem endereço,

por mais que sofra,não esqueço,

essa barreira,não á quem destrua.

Lembrar,que não posso ve-la mais

e que brigamos,por motivos banais,

de alegria,minha alma jejua.

Apesasr da tristeza e amargura,

tenho por ela,imensa ternura

que vive comigo e nunca recua.

GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 05/06/2007
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