Este(L)ar

A noite caí

A negritude dos céus domina o sol que se pôs.

Enquanto ele se deleitava sob o horizonte infinito,

Eu via teus olhos.

Sentia tua pele.

Um arrepio bom passou pelo meu corpo agora,

Certamente foi a tua mão a me tocar.

Sinto o teu cheiro na madeira jovem do quarto.

Recosto minha cabeça sob a cadeira,

Imaginando ser o teu corpo.

Novamente sinto o vento a me arrepiar.

Chamo o teu nome.

Sinto-lhe.

Minha.

Tão minha.

Uma pequena gigante,

Que nem Davi poderia derrotar.

A tua aura é doce.

Fina.

Resplandescente.

Me invade como os raios de sol

Ao romper o crepúsculo.

Oh, meu doce anjo.

Que nossos olhares se encontrem entre as Marias do céu.

Que atravessemos os anéis de Saturno,

E façamos deles as nossas alianças.

Um casamento de almas.

De anjos que se encontraram.

Que no dia da Criação foram designados:

Um para o outro.

A mente,

O corpo,

A alma,

O espírito!

Estamos ligadas pelas forças celestes.

O nosso amor é puro!

Minha menina e mulher.

Meu doce bom!

Do qual jamais enjoo.

Amo-te de alma.

Não carnalmente.

Pois te sinto a cada brisa que toca o meu corpo.

A cada pulsar de neurônios na minha cabeça.

Os pensamentos te puxão à mim,

Minha pequena.

Que as estrelas nos protejam

E sejam nossas guias.

Acolho-me em teu abraço,

Beijo-te no silêncio

E amo-te, amo-te como se fosse o último dia de vida nas galáxias.

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Gentilmente agradeço a poetisa por ceder tão bela,expressiva e doce poesia, ... É como olhar a imensidão e poder contemplar apenas a pessoa que amamos... É com certeza uma linda homenagem ao ser reverenciado... Amar é isso... É ter atitude...

Abraços e beijos meus...

Talyla
Enviado por SantosRine em 20/02/2015
Código do texto: T5144237
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