NÃO FOI DESTINO
A nuvem me leva
Sob o vapor das águas
Agitando surge no infinito
Prazer de ver em movimentos
Cristalino querer.
Lhe rendo em graças
Desvio perdido sem vazio
Toco muda e sedenta na braça
Por querer outros prazeres
Em que me chupa a pele.
Simples força atordoada
Sangrando a boca quente
Cria-me desenhando com riqueza
O que não sei...
Solta a cintura fina e sagaz
No céu brilhoso que ganho.
As forças das flores
Em que eu afundo no viver
Me enche de prazer
Não foi destino
Que trouxe você.
jey lima valadares**itagibá**12:10**17-02-2015