VESTIDA DE ESTRELA

Brisa que invade madrigais e lírios

Para cobrir-te beijos.

Andorinhas e borboletas num lampejo

Desabrocham em minha alma e a voltear

Para ser simplesmente, novamente,

Brisa.

Sabores e odores, perfumada e em sintonia

De um amor, pérola de águas claras.

A perseguir o acalanto de versos e rimas.

Querendo ser.

Regada de poesia, um desejo contraído,

O renascer da flor, ávida pelo teu amor!

Ventos do sul a nortear a inatingível

Certeza.

Vestida de azul viaja a brisa,

Fingindo-se de estrela para que os

Teus olhos a vejam,

Nem que seja por um instante apenas...

Tânia Mara Camargo
Enviado por Tânia Mara Camargo em 05/06/2007
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