À Florir-te .

Quantas palavras senti passarem por meus prantos ;

Deixando voar minha voz , nas lembranças do amor !

Escondendo o peso e a dor que por mim assim chorou ;

A voz que cala o silêncio da dor que cavalga na terra ...

Passeando ao rumo e estando a contar tantos contos ?

Ponto a ponto a gente vai relatando as belas imagens !

Que a cada semente desabrochou ficando a colher nas ;

Lembranças sobre a terra adentrou com os passos sós ...

Esquecendo o brilho que vem em cachoeiras desfrutando ,

Seus prazeres soprando a voz do coração entre as curvas ,

Ao se deleitaram por tantas lembranças em suas saudades ,

Aquecendo o peito sobre a face que extraí teus sorrisos ...

Aos toques das mãos adentrando a canção ao se dizer ;

Pouco a pouco ficou o pensamento que embora voltou a

Voltar sem deixar tantas marcas a sorrir quando a estrela ,

Brilhou , Brilhou pela voz que fica a escutar toda solidão ...

Partindo , Partindo ao solo da vida ao se denunciar todo mar !

Extravasando os pensamentos além das águas que tem o luar ,

Tendo meus desejos com a calma a desejar estando a procurar ?

O quanto passei a deixar meus prantos entre as mãos à florir-te .

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 18/02/2015
Código do texto: T5141565
Classificação de conteúdo: seguro