Acenante Horizonte .
Pobre coração magoado de uma serpente ;
Escondendo seus rastejo entre o dia e noite !
Preocupa-se o canário andante do seu ninho
Poucas melodias ouvidas , doente ao vento ...
Procura o ninho em desencontro do seu canto
Sobre a lua forte suas asas caem suavemente
Descendo a serpente em seus olhos atenciosa
Derrama-se gotas do fel ao seu pular tranquilo ...
Acenante horizonte que lhe encontra ao amanhecer
Desce devagarinho de sua árvore contando segredos !
Restando seu ninho triste ao topo de sua bela árvore
Revoando seus cantos na emboscada do mato seco ...
Cantando na estação do adeus procurando seus
Pousos de encontros com pardais de suas auroras
Encobrindo sua cor do branco ao cântico incógnito
Do entoado tempo junto com as paisagens floridas ...
Serpente caminhando a sua procura entre aos céus ?
Desce as palavras simbólicas em risos e amores cruéis
Ao dizer para o tempo de grande estação vermelha ?
Prenda-me ao voo , não alcance a melodia rastejante ...