Diga-me por onde Estais .

Procuro o mar , sem antes ter pisado na terra pelo escarlate ...

Sufocando a vida , deixando o tempo dizer , quando ele souber ?

Me indagar , como a brasa que fere , gêmeo do gelo gritante !

Busco o sedento , não há respostas que se acabem por aqui ?

Pontilhando um traço , sem a linha estar na horizontal do ar ?

Ficando o recordar de uma súplica , ao veneno do anelo diante

todo amanhecer , sem restarem ao menos o ditado que se almeja !

Ferro fundido , na prata molhada , figurando o mercúrio d'alma ...

Assim os chãos se queimam sem jogarem sua dúvida de um calar

na sombra do teu olhar , dize-me a te perguntar , o quanto se irá ?

Aos sonhos que ostentam , por um tocar neutro em chamado de ti .

Diga-me por onde estais , anoitece a questão do teu beijo ao ficar

nas margens , a um dia , espera-me sem saber quando aparecer ?

Anelo tu'alma na calma do meu coração e insista entrar por amor ...

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 18/02/2015
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