Diga-me por onde Estais .
Procuro o mar , sem antes ter pisado na terra pelo escarlate ...
Sufocando a vida , deixando o tempo dizer , quando ele souber ?
Me indagar , como a brasa que fere , gêmeo do gelo gritante !
Busco o sedento , não há respostas que se acabem por aqui ?
Pontilhando um traço , sem a linha estar na horizontal do ar ?
Ficando o recordar de uma súplica , ao veneno do anelo diante
todo amanhecer , sem restarem ao menos o ditado que se almeja !
Ferro fundido , na prata molhada , figurando o mercúrio d'alma ...
Assim os chãos se queimam sem jogarem sua dúvida de um calar
na sombra do teu olhar , dize-me a te perguntar , o quanto se irá ?
Aos sonhos que ostentam , por um tocar neutro em chamado de ti .
Diga-me por onde estais , anoitece a questão do teu beijo ao ficar
nas margens , a um dia , espera-me sem saber quando aparecer ?
Anelo tu'alma na calma do meu coração e insista entrar por amor ...