Aflante Luar-Mar .

Protetor cristal quebrado , arrebatando as flores ?

Como o jardim florido chorando , todos as flores !

Banho as palavras sem cansar em amar-te , vida .

Não posso girar , sem te beijar no aflante luar-mar .

Rastejo a sombra , não o sol por sua lua vermelha ...

Olhante do arco da aura que semeia a flora da esfera .

Gotejo o penhasco de minha voz ao mundo por suas

incertezas como as estrelas que se entregam no topo .

Descendo as curvas ao vento que se apega diante falar ?

Desencontros e promessas ao rastilho da arfante linhas ...

Do entoado coração perfumado de suas horas descobertas ?

Deixo os verões em margens correrem as chuvas ao estarem

suas alianças em presciência dos anos que elaboram entradas .

Rente ao condenar , o apogeu ferido ao solo rutilante absolto .

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 18/02/2015
Código do texto: T5141401
Classificação de conteúdo: seguro