À Sorte
Estou andando no horizonte
caminhando sem uma ponte
meus pés não estão no chão
estou pisando no solo da paixão...
sou um equilibrista e malabarista
na corda bamba, esquecido artista
jogando sem deixar cair os malabares,
Vênus, plutão,lua e antares...
o meu norte é à sorte, bebo o azar
queria pousar eu e você num quasar
para que brotasse estrelas no amar
dessa amargura que agita nosso mar...
o meu corpo está quieto,minh'alma quer arpar
os ventos do medo minha essência farpar
meu segredo,teu brinquedo de voar sem asas
em direção a pagar o que me resta,brasas...