Recônditos da alma

Lá no amago do meu ser

nas entrelinhas do entardecer

a bela alvorada que inicia se

na quermesse e na revoada dos pássaros ao anoitecer.

Nestes recônditos da alma

onde mora a pureza do meu ser

onde posso encontrar o meu amor em você

vejo brilhar a lua e todo seu enaltecer

nas brumas de Avalon

ao eterno florescer.

Corre mais que o vento

nos momentos de felicidade

na eterna realidade

a que suportas tal amor

na verdade das verdades

neste recôndito da alma

nas venturas do ser

és tu formosura

encanto e bel prazer

uma verdadeira doçura

um quindim

um amor de candura

nesta imagem da alma

és a felicidade deste coração de poeta

a musa e o porto seguro de meu espírito

a alegria pro meu destino aflito

a relva que adoro passear

a eterna flor do meu eterno jardim de Iemanjá

adoro te meu amor

minha vida a teus pés

nestes recônditos da alma

na natureza das Gerais

és a minha mocidade

na verdade das verdades ancestrais.

Amo te pois como o sol ama a lua

e as estrelas o firmamento

os mares os oceanos

os rios os lagos

mais não esqueça

que deste amor se se morre

dele quero eternamente morrer

ó minha amada

doce primavera

deste terno enaltecer

vejo além das brumas o amigo anoitecer

na alma que se projeta na vida

em cada ser

amo te meu amor

como te amo.

Conde Diego O Poeta
Enviado por Conde Diego O Poeta em 17/02/2015
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