Sol na penumbra
Sol na penumbra
E os anos vão acumulando poeiras e desertos até que um dia...
num suspiro de surpresa a tormenta se dissipa ...
todas as nuvens desaparecem
como um sopro doce
de um querubim
é o sol, na idade da penumbra
é o milagre vivo e pulsante
extasiante sensação!
que lateja na inocência de um eterno imaginário
que volta e revolta todos os medos guardados
que levanta as folhas guardadas em armários.
é a poesia virando vida num recanto encantado
onde tudo vira brilho, é um estalo!
um poeta apaixonado !
uma loucura assinada
um resvalar do vento
uma vela á deriva...
ah...
é a penumbra virando verão!
é o mar da consolação
o perdão de Deus
o brotar da paixão
e após a longa noite de trevas
é a benção maior
o sol
abraçando tudo
clareando a saudade
englobando o sonho
durante o tempo que perdura infinito...
por entre ampulhetas espatifadas!
até a outra manhã...
e a outra,
e mais
outra,
e outra...(...)
In
fi
ni
ta
mente...
Márcia Poesia de Sá