ESPERANÇA

Ceifam-se os meus versos

Junto a dor desta ausência

Neste turbilhão de meus pensamentos

Não tem jeito, não há paciência

Este cerne que suportou anos

Sustentando meu amor por ti

Ainda é o alicerce deste amor

A ele me agarro

Como se fosse a última nascente

Que pudesse me dar de beber

Pois sei que se deste amor , eu sucumbir

Serei pó, e se, espalhado ao vento

Perder-me-ei entre os campos

Sem deixar marcas, e,

Morrerei só.

Que esta ausência acabe

Que você me ame um dia

Quem sabe....