SEM SOMBRA DE DÚVIDAS: É AMOR!...

Era tão grande a solidão

Que nem sua sombra

O acompanhava mais

E foi perdendo o senso

Não sabia mais definir amor

Tampouco sabia os limites dele

Aos poucos se misturou ao vento

No jardim tornou-se perfume de rosas

E nos animais era o feromônio

Não queria atrair ninguém

Apenas queria viver sem limites

O amor que ora sentia

E quando a chuva caiu

Havia no ar cheiro de grama molhada

Os botões se abriram em flor

E o colibri voltou a tocar suas pétalas...

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14.02.15

MARIO ROGERIO FEIJO
Enviado por MARIO ROGERIO FEIJO em 14/02/2015
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