Tuas Mãos Adjuntas .

Vago minha lembrança , querendo sempre lembrar teus passos .

Vou dizendo à mim , o quanto tempo já passou vivendo pelas

insolações , de um sol que vem ao teu corpo , me perguntando ?

Da vida que encontrar , teu brilho se apaga nas cinzas do ar ...

Queimado de paixão , sozinho ao ar do alvorecer , dizendo as

árvores sós rente as margens com o paladar ferido , entre as

águas aos teus aromas , partilhados em dois lagos que vivo nas

esperanças , esquecendo de expirar a lua , entre os corpos nus .

Vivenciando o que sinto , velejo entre pradarias , com o remos

abertos , indagando o saber , onde estou sem ti , pouco tempo ;

Venho certamente , perfurando as noites dos teus desejos meus !

Nas medidas que vou vivendo , expirando o meu saber , estando a

tu'alma tão próxima , ao vento de minhas respirações , vou estar na

bonança do girassol , lembrando meus passos tuas mãos adjuntas .

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 14/02/2015
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