Tuas Mãos Adjuntas .
Vago minha lembrança , querendo sempre lembrar teus passos .
Vou dizendo à mim , o quanto tempo já passou vivendo pelas
insolações , de um sol que vem ao teu corpo , me perguntando ?
Da vida que encontrar , teu brilho se apaga nas cinzas do ar ...
Queimado de paixão , sozinho ao ar do alvorecer , dizendo as
árvores sós rente as margens com o paladar ferido , entre as
águas aos teus aromas , partilhados em dois lagos que vivo nas
esperanças , esquecendo de expirar a lua , entre os corpos nus .
Vivenciando o que sinto , velejo entre pradarias , com o remos
abertos , indagando o saber , onde estou sem ti , pouco tempo ;
Venho certamente , perfurando as noites dos teus desejos meus !
Nas medidas que vou vivendo , expirando o meu saber , estando a
tu'alma tão próxima , ao vento de minhas respirações , vou estar na
bonança do girassol , lembrando meus passos tuas mãos adjuntas .