Gotas Condensadas .

Gotas condensadas , alvorada dos fins árduos de noite pugna .

Beijo amargo , deslize constante , ousadia acariciada entre as

noites , atento ao réu olhar do teu calor , provoca delírios aos

toques de tua boca , na correnteza do expirar florir de chamas !

Vento de chuva alagada , aflora meu peito adjunto teu calor na

sombra seca , ao luar da víbora mortal do ataque de sua presa

infeliz , no realce sentimento , do clamar linho de seda macia no

extenso sereno de águas iguais , decaindo meus olhares por ti .

Descanso ao anoitecer , perco-me sem amanhecer , reluzindo o

entardecer de agonia da aflição ao toque do teu corpo desnudo ,

nas margens derramantes do sabor , da lua e o mel cicatrizado !

Andorinha machucada , das asas soltas , sempre alerta ao vento .

Sobe e desce ao canto , no desenho da su'alma , com o plainar

do seu espírito ao começo do dia , absténs de todos seus alimentos .

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 12/02/2015
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