Ébrios

Asas abertas, luar,

E o corcel pelo espaço

Das linhas

O falsete, a pausa,

Lá maior ao verso

Calado,

Rasgando-se

Graves, agudos

Silêncio,

Deixe

A poesia canta.

Forjaram-se as pautas,

Canduras,

Claves tenras,

Notas pequenas

Ao oratório de seda,

Ais, lábios pintados

De música para sentir

Pelo som do clarinete.

Violinos

Ao ébrio menor,

Sonatas

Ao ébrio de tatuar.

09/02/2015

Porto Alegre - RS