O POETA E A ROSA ESQUECIDA

Dos prazeres da vida esquecida.

Paralisada no tempo.

Uma marca cravada pela ponta

De uma faca.

Efeitos do destino que aos desatinos

Permeou teus caminhos

Foste a flor cobiçada, a rosa

Azulada do altar de Paladino.

Em batalhas e desenganos perdeste

O brilho e nos confins os pecados

Singrados por teus passos perdidos.

Sem ilusões e fantasias perdeu-se em

Tormentos num canto escuro.

E eis que um poeta encontra-a pregada

A uma cruz cheia de espinhos.

Séculos em sacrifício transformaram o

Suplício.

És dele a razão!

Apesar do tempo não perdeu a beleza

E liberta agora és a estrela do amor e da paixão.

Tânia Mara Camargo
Enviado por Tânia Mara Camargo em 04/06/2007
Código do texto: T513157