O POETA E A ROSA ESQUECIDA
Dos prazeres da vida esquecida.
Paralisada no tempo.
Uma marca cravada pela ponta
De uma faca.
Efeitos do destino que aos desatinos
Permeou teus caminhos
Foste a flor cobiçada, a rosa
Azulada do altar de Paladino.
Em batalhas e desenganos perdeste
O brilho e nos confins os pecados
Singrados por teus passos perdidos.
Sem ilusões e fantasias perdeu-se em
Tormentos num canto escuro.
E eis que um poeta encontra-a pregada
A uma cruz cheia de espinhos.
Séculos em sacrifício transformaram o
Suplício.
És dele a razão!
Apesar do tempo não perdeu a beleza
E liberta agora és a estrela do amor e da paixão.