Todo o Calar .

Colchão sem espumas , paixões sem calores ardentes !

Pássaros de vão lento de âmago florido de olhar triste .

Gentileza do teu corpo , promitente entre o meu desnudo

na selvagem flor que brota o aroma do sangue lírico só .

Pavor , clamor , ardor , temor , desdenho esta flor no colar

do teu coração , entre a proteção do teu olhar , no lago dos

teus beijos , nas curvas do teu corpo , figura de um verso

das folhagens entre corpos , diante o réu chão cavado aos céus .

Cisne passeando como leão , extravasa tu'alma sincera entre

meu espírito caminhante ao teu amor , com a aliança dos caules

nas luzes , cristais de cisternas , suspendam tua vida e a minha .

Amor , como a fauna em seu desenho a ser desenhado , expira

todo saber do meu lábio , adaga o entardecer , desabrocha a flor !

Esconde a lua , sente as purezas ardentes , diante de todo o calar .

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 08/02/2015
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