Todo o Calar .
Colchão sem espumas , paixões sem calores ardentes !
Pássaros de vão lento de âmago florido de olhar triste .
Gentileza do teu corpo , promitente entre o meu desnudo
na selvagem flor que brota o aroma do sangue lírico só .
Pavor , clamor , ardor , temor , desdenho esta flor no colar
do teu coração , entre a proteção do teu olhar , no lago dos
teus beijos , nas curvas do teu corpo , figura de um verso
das folhagens entre corpos , diante o réu chão cavado aos céus .
Cisne passeando como leão , extravasa tu'alma sincera entre
meu espírito caminhante ao teu amor , com a aliança dos caules
nas luzes , cristais de cisternas , suspendam tua vida e a minha .
Amor , como a fauna em seu desenho a ser desenhado , expira
todo saber do meu lábio , adaga o entardecer , desabrocha a flor !
Esconde a lua , sente as purezas ardentes , diante de todo o calar .