Rumos.

Rumo inacabado , rumo incerto , rumo exato , quais rumos ?

Rumo que venho andando por teu corpo deslizando meu ar

sobre teu corpo suado na noite , da vereda do amanhã na

bruma da névoa quente , do orvalho cintilante dos teus olhos .

Perdido como poeira levantada pelo furacão rente aos chãos

dispersos aos delírios pelos ares nas sensações do ares árduos

em vapores de desejos de descerem aos desesperos aos mares !

Esfriam olhares , prendem as mãos aos chãos e sentem a calma .

Proteção advindo de tu'alma febril e fervorosa em alegrias sobre

minha fala extensa ao teu ouvido nas promessas por tua vida que

espera nas primaveras , sobre o calor dos invernos negros a dois .

Tempo de dois amores viventes , subindo e descendo aos céus ...

Em poder do vento ofegando aos prazeres contemplando nossos

delírios , delirante o quanto nos amamos , sem sabermos os rumos .

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 08/02/2015
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