Rumos.
Rumo inacabado , rumo incerto , rumo exato , quais rumos ?
Rumo que venho andando por teu corpo deslizando meu ar
sobre teu corpo suado na noite , da vereda do amanhã na
bruma da névoa quente , do orvalho cintilante dos teus olhos .
Perdido como poeira levantada pelo furacão rente aos chãos
dispersos aos delírios pelos ares nas sensações do ares árduos
em vapores de desejos de descerem aos desesperos aos mares !
Esfriam olhares , prendem as mãos aos chãos e sentem a calma .
Proteção advindo de tu'alma febril e fervorosa em alegrias sobre
minha fala extensa ao teu ouvido nas promessas por tua vida que
espera nas primaveras , sobre o calor dos invernos negros a dois .
Tempo de dois amores viventes , subindo e descendo aos céus ...
Em poder do vento ofegando aos prazeres contemplando nossos
delírios , delirante o quanto nos amamos , sem sabermos os rumos .