Muitas Vezes .
Pela chuva do amanhã , que cobre minha face ao
sabor da vida entre a alma e meu espírito de confissão !
Quantas rosas eu te darei não saberei ?
Mais sei que te darei meu amor muitas vezes ...
Onde meus prantos correm dizem teu nome ?
Onde meus dias falam , contam tuas horas ,
onde estou vejo teus olhos , onde me suspendo !
Suspendem minh'alma em acalmar o vento da vida .
Por entre teus lábios do adocicado mel ao pólen
do viver entre a noite e o entardecer estreitamente .
Meus prantos param em minha face , dizem-me ;
O quanto estarei a viver o mar de tua vida a esperar ,
procuram-me as estrelas ao encontro do mercúrio das vidas ,
confessam as almas , sobre o estreitar da alvorada dos arcos réus .