Muitas Vezes .

Pela chuva do amanhã , que cobre minha face ao

sabor da vida entre a alma e meu espírito de confissão !

Quantas rosas eu te darei não saberei ?

Mais sei que te darei meu amor muitas vezes ...

Onde meus prantos correm dizem teu nome ?

Onde meus dias falam , contam tuas horas ,

onde estou vejo teus olhos , onde me suspendo !

Suspendem minh'alma em acalmar o vento da vida .

Por entre teus lábios do adocicado mel ao pólen

do viver entre a noite e o entardecer estreitamente .

Meus prantos param em minha face , dizem-me ;

O quanto estarei a viver o mar de tua vida a esperar ,

procuram-me as estrelas ao encontro do mercúrio das vidas ,

confessam as almas , sobre o estreitar da alvorada dos arcos réus .

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 08/02/2015
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