Traição.
Vento do aroma pela cortesia do teu beijo deslizante...
Escorrega ao meu passado sem retorno da solidão ao
doce tempo desprezado da primavera pelo arroubo das
águas vermelhas, pelos olhos das veredas descobertas.
Perco-me em amar em prantos, nas confissões d'almas...
Nos brilhos das juventudes da rosa escarlate das faces aos
declínios, intercalando as veias caindo o ar quente do suor.
Presenças por enxugarem todos os momentos descobertos.
Traição do tempo, horas sem ponteiros aos relógios sem sóis.
Entre corpos desnudos, estagnando à sinceridade desnudada ,
diante os olhos que velejam a primazia da grande paixão carnal.
Lembranças das lágrimas, em nuvens que dizem por quanto se
foram estando nas curvas das desilusões, ao semblante de vidas.
Sem retornos aos destinos sem amores infiéis na traição do tempo.