Prantos Impacientes .

Sai a procurar-te na tempestade , não a encontrei amor ?

Fogo selvagem , torrente concreta , alma ferida do calor

no frio dissuasivo da realeza dos teus lábios sobre meus

prantos impacientes , passos dados sem olhar aos céus .

Parada do olhar , um dizer aflito aos gritos do teu nome a

encontrar-te , verão frio da neve sincera com o saber da

vida , ao conterem seus sabores poentes , acalma-me só !

Aos lados estou , cintilando teu nome em cantos e recantos .

Não vou além do lago raso , aos pés secos rente as ilusões

vendendo toda minha aurora , sem olhar-te , caminhe para

mim , sobre os encontros que estancam todas as primaveras .

Dilúvio sem fins ! Águas secas deste amor ao perceber teus

caminhos , ofuscando meu olhar nas gotas de cinzas sinceras .

Apaga-se a vela , acenda a luz , corpos molhados de prazeres .

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 08/02/2015
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