BORBOLETAS AZUIS
 
Escrevi cartas
Muitas cartas
Dizendo coisas
Que para qualquer um
Jamais diria...
 
Meus olhos
Tramaram o gosto
Do beijo suposto
Meu amor não leu
Nem respondeu
Não disse vez alguma
Que ainda é meu
 
Nem se mortificou
Com o viver tristonho
Que sua ausência
Em mim plantou..
No entanto,
Quantas loucuras fiz
Em nome desse amor!
 
Louca, ainda me penduro
Na ponta sedosa
Do seu sorriso
Pois sua boca é brasa
Que incendeia meu corpo
Desenterra todos
Os mistérios meus...
 
Hoje estou triste...
Muito triste...
A ausência desse amor
É o que de pior existe
 
Só lembro do bater das asas
Das borboleta azuis
Que me consolam
Trazendo sempre
Lembranças suas...
Jô Tauil
Enviado por Jô Tauil em 07/02/2015
Reeditado em 07/02/2015
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