ERVAS DANINHAS
Eri Paiva
Enquanto aqui fico no meu desespero,
Intrigada com teu silêncio tão sem fim,
Pergunto-me, meu menino aventureiro,
O que te fiz para me castigares assim!
Quantas coisas eu tenho para te falar!
Coisas que só meu coração sabe dizer,
Diga-me porque não me queres escutar
Que deste amor por ti, dir-te-ei porque!
Te busco em sonhos nas noites minhas,
Lembranças varam-me as madrugadas!
Imagens tuas, são como ervas daninhas...
Não consigo arrancá-las, estão grudadas!
No meu peito, és o sol quente, abrasador,
Que alimentou este amor e o fez crescer...
E de tal modo cresceu e tanto se enraizou...
Que fadada sou a nunca mais te esquecer!
Natal/RN - Em 06. 02. 2015