NAS BORBULHAS DO CONHAQUE

Daqui a pouco eu vou sair

Acompanhando o vento e seguir

Por ruas e alamedas da cidade

Quero encher a cara num bar

Hoje eu vou me embriagar

Procurando a felicidade

Numa taça de bebida

Pois talvez seja a saída

Da triste solidão que corrói

Ela vai tomando conta do peito

E então o coração fica sem jeito

A solidão é a punhalada que dói

Quero me afogar nas borbulhas do conhaque

Que é pra não sentir o baque

E eu mergulhe no sono

Pela namorada que me deixou

E agora aqui triste estou

No mais completo abandono!

Escrito as 20:57 hrs., de 05/02/2015 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 05/02/2015
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