Desencontros .

Natureza de duas partes , corpos desnudos nas folhas

vermelhas , nas exaustões dos prazeres , aos intervalos .

Lábios e corpos adjuntos , soltos como o expressar se

deslizam todas as gotas suantes , aos toques eventuais .

Primazia da paixão , estancando o amor rente a roupagem

tirada em fervor pelo ardor do calor excessivo dos olhares .

Plumas de seda , correm aos delírios de palavras aos colos .

Fascinam uma escravidão , advindo toda a liberdade da dor .

Como nas selvas perdidos , aos desencontros , procurando os

locais exatos , da sua liberdade , protege em pavores o coração .

Localiza o sentido de viver , por apenas começar a conhecerem .

Escravizam os chãos em seus lençóis de mel , aos sabores dos

toques em sussurros andantes , entre caminhos indicados aos

toques da maçã em seu conter do vinho banhado nas espumas .

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 05/02/2015
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