Prisioneiro .

Tanto pensar , sem pensar em tanto eu sei enfim ?

Me amarro com suas curvas , ao doce pêssego na

folha cinza , caindo entre o escarlate jorrante das

minhas veias , ao escaparem no ardor , sozinho estou !

Prisoneiro pela asa machucada , acalma-me rente o sol

ficando a esperar os amanhãs aquecidos , com carinhos .

Entre meu peito , castigando o néctar brando e sereno na

soltura dos sabores , entre dois lábios a ficarem cúmplices .

Pago o preço de viver , sem a prata dos enfeite ao teu

coração fiel , sintonia da cadeia em ilusões sem fins ao

condenado destino , desenho meus prantos em tu'alma .

Voo sem rumo , mais adentrando o resto da vida ao proceder

suas auroras , pelas entregas dos meus dizeres que vem por

ficarem a sós contigo , por um deslize amarrado a tua sombra .

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 05/02/2015
Código do texto: T5126259
Classificação de conteúdo: seguro