NAVEGADOR SEM BARCO

Mas que calor danado

Eu me sinto empolgado

Aqui na beira do mar

Não sei se chove ou não

Sei que estamos no verão

E o negócio é se amorenar

O desconforto da areia

É recompensado pela sereia

Que passeia a minha frente

Que pode ser até um veneno

Ou um suquinho de manga

Pra mim é suco de pitanga

Com esse biquíni pequeno

Que cabe na minha mão

Então, haja coração

Quero sumir com o vento

O que faço pra suportar

Se estou sem navegar

Já faz muito tempo?

Escrito as 15:46 hrs., de 03/02/2015 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 03/02/2015
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